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Assinale a frase em que o vocábulo MAIS exemplifica a noção de quantidade.
  • A: A muleta do tempo é mais trabalhadora que a rápida clava de Hércules.
  • B: Espere pelo mais sábio dos conselheiros: o tempo.
  • C: O tempo perdido não se encontra nunca mais.
  • D: Quanto menos tempo se tem, mais tempo se encontra.
  • E: Como diz um amigo meu, antes tarde do que mais tarde.

Nos verbos regulares as formas do infinitivo pessoal e do futuro do subjuntivo são idênticas; assinale a frase em que a forma sublinhada exemplifica o futuro do subjuntivo.
  • A: Saber escolher o tempo é saber economizar tempo.
  • B: Os que empregam mal seu tempo são os primeiros a se queixar de sua brevidade.
  • C: /u>Se chegar antes da hora, haverá tempo perdido.
  • D: Esperar é desmentir o futuro.
  • E: Há menos por descobrir do que por inventar.

Assinale a frase em que a preposição sublinhada tem valor nocional, ou seja, não é exigida por um termo anterior.
  • A: Se chegar a perder a Terra, de nada servirá ao homem ganhar a Lua.
  • B: Gosto de mulheres jovens; suas histórias são menores.
  • C: A primeira ideia literária de toda mulher é sempre vingar-se de alguém.
  • D: Quando você tem uma grande esposa conte para todos – mas tenha certeza de contar para ela também.
  • E: Desconfiai de uma mulher distraída: é um lince que vos observa.

Assinale a opção em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnominal (preposição nocional) e não complemento nominal (preposição gramatical).
  • A: O controle da natalidade é algo que não se pode conceber.
  • B: Progresso é a realização de utopias.
  • C: O caminho do progresso não é rápido nem fácil.
  • D: A construção do amor é lenta e prazerosa.
  • E: A física é a única ciência, o resto é coleção de borboletas.

Assinale a frase em que a preposição até mostra valor semântico diferente dos demais.
  • A: Um homem apaixonado é incompleto até que se case.
  • B: Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada.
  • C: Estou por tudo o que ela quiser; mamãe sabe que eu faço tudo o que ela manda; estou pronto a ser o que for do seu agrado, até cocheiro de ônibus.
  • D: Podemos ir juntos; veremos as terras estrangeiras, ouviremos inglês, francês, italiano, espanhol, russo e até sueco.
  • E: — Mas tu gostavas tanto de ser padre, disse ela; não te lembras que até pedias para ir ver sair os seminaristas de São José, com as suas batinas?

Assinale a frase em que a conjunção E tem valor adversativo.
  • A: O conselho da mulher é pouco e quem não o aceita é louco.
  • B: Mulheres e elefantes nunca esquecem.
  • C: A mulher é volúvel como uma pena ao vento, muda de palavra e de pensamento.
  • D: Homens são como computadores: difíceis de se configurar e nunca têm memória suficiente.
  • E: O homem é um ser prodigiosamente ondulante e variável.

Assinale a frase em que a utilização do acento grave indicativo da crase é realizada de forma errada.
  • A: Pensa de manhã. Age ao meio-dia. Come à tarde. Dorme à noite.
  • B: Se você de fato leva à sério a preparação de seu filho para o futuro, não lhe ensine a subtrair – ensine a deduzir.
  • C: A perspicácia de um momento às vezes vale a experiência de uma vida.
  • D: O tempo presente é semelhante à massa de argila; o tempo passado, ao pó; e o tempo futuro ao cântaro.
  • E: O passado e o futuro nada são se comparados à severidade do hoje.

Entre as frases abaixo, assinale aquela em que houve a rescrita da frase com a retirada do advérbio “não”, mantendo-se o sentido original da frase, de forma inadequada.
  • A: Os homens sempre desaprovam o que não são capazes de fazer / Os homens sempre desaprovam o que são incapazes de fazer.
  • B: Não leve a vida tão a sério. Ela não é permanente / Não leve a vida tão a sério. Ela é volúvel.
  • C: Na arte não existe passado nem futuro. A arte que não está no presente não existirá nunca / Na arte só existe presente. A arte que está no passado ou no futuro nunca existirá.
  • D: Não entendo nada de música. Na minha área você não precisa disso / Nada entendo de música, na minha área você independe disso.
  • E: Se você não pode imitá-lo, não o copie / Se você é incapaz de imitá-lo, não o copie.

Assinale a frase publicitária abaixo em que o enunciador apela para a intimidação do leitor.
  • A: Tome xarope X e curta a vida!
  • B: Não deixe de levar aspirinas em suas viagens!
  • C: Permaneça vivo! Não deixe de consultar seu médico!
  • D: As crianças adoram mel. Dê-lhes antes de dormir!
  • E: Dê Leite integral a seus filhos!

Texto CB1A1-I



Em uma de suas últimas entrevistas, o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) relatou que havia fugido do hospital onde se submetia a tratamento contra um câncer, para terminar o livro que considerava o coroamento de sua obra: O povo brasileiro, publicado em 1995. Na mesma entrevista, reconhecia ser um homem de “muitas peles”: foi etnólogo indigenista, antropólogo, educador, gestor público, político militante e romancista. Entretanto, dizia ter fracassado em sua missão de tornar o Brasil aquilo que “poderia ser”.

“Darcy Ribeiro é uma figura fascinante e um dos autores latino-americanos que projetaram mais futuros. Em alguns dos textos, ele parece comentar em voz alta as alternativas, utópicas e distópicas, para o Brasil e a América Latina”, observa o sociólogo Fabrício Pereira da Silva. “Este é um momento excelente para reexaminar suas ideias, suas utopias e seus projetos.”

Sua carreira de educador teve início na Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, onde, durante dois anos, ensinou etnologia brasileira. Na mesma época, participou da fundação do Museu do Índio, em 1953, e, dois anos mais tarde, da criação do primeiro curso de pós-graduação em antropologia cultural no Brasil. Ao deixar o Serviço de Proteção aos Índios, lecionou na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesse período, desenvolveu trabalhos com o pedagogo Anísio Teixeira (1900-1971), uma das principais referências em educação no Brasil e defensor do ensino básico integral. Sua influência perduraria por toda a trajetória de Darcy Ribeiro e se concretizaria no projeto dos centros integrados de educação pública (CIEP), escolas de tempo integral criadas no Rio de Janeiro nos anos 80 do século passado.

A crítica ao colonialismo, a análise dos povos latino-americanos e a valorização do ponto de vista indígena fazem da obra de Darcy Ribeiro uma fonte de inspiração para pesquisadores do campo de estudos pós-coloniais e decoloniais, de acordo com Pereira da Silva. “São releituras e apropriações, porque, quando ele publicou, esses termos não eram usados. A tendência ao evolucionismo e ao eurocentrismo de seus primeiros anos deu lugar, no exílio, a uma visão mais diversificada, em que a América Latina aparece como um polo civilizacional”, afirma.

Apesar de ter sido reitor, fundador e reformador de universidades, Darcy viveu a maior parte de sua carreira fora de instituições universitárias brasileiras. Entretanto, jamais deixou de refletir sobre seu projeto para o ensino superior. Publicou livros como A universidade necessária e La universidad latinoamericana, em que expôs seu projeto baseado em interdisciplinaridade, investimento em pesquisa científica avançada, compromisso social e participação do corpo discente na tomada de decisões.



Diego Viana. Darcy Ribeiro: a chama da utopia. Revista Pesquisa FAPESP,

30/10/2022 (com adaptações).

A respeito das ideias do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.



De acordo com o texto, Darcy Ribeiro se considerava fracassado por ter-se dedicado a muitas áreas do conhecimento.
  • A: Certo
  • B: Errado

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