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Sobre a amizade
O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.
Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia.
(Cláudio Augusto Catilino, inédito)
A situação na qual se exige de um amigo [...] se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa deve ser entendida, no contexto, como referência a
  • A: um sentimento piedoso que nos causa a fraqueza humana.
  • B: uma convocação que compromete o que seja uma verdadeira lealdade.
  • C: uma necessidade que só os grandes amigos atendem naturalmente.
  • D: uma providência que atesta a lealdade incondicional de um bom amigo.
  • E: um pedido irrecusável quando a amizade é de fato verdadeira.

Sobre a amizade
O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.
Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia.
(Cláudio Augusto Catilino, inédito)
De acordo com as convicções que tinha Cícero sobre a amizade, esta
  • A: perdura até o final de nossas vidas quando temos a sabedoria de evitar os reveses e os contratempos que esse sentimento implica.
  • B: tem sua força diminuída nas diferentes passagens da vida porque com o tempo advém o cansaço que todo sentimento intenso nos provoca.
  • C: se torna inconveniente quando um amigo que obteve grande sucesso por mérito próprio pede que o reconheçamos como uma pessoa bem-sucedida.
  • D: tende a sucumbir aos compromissos exigentes da vida política, ainda quando não haja atritos ideológicos ou agudas diferenças de opinião.
  • E: costuma se desgastar conta das variações próprias que a vida nos impõe, sendo por isso um bem raro que se deve buscar preservar.


Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os itens que se seguem.
A substituição de “no qual” (linha 21) por aonde prejudicaria a correção gramatical do texto.
  • A: Certo
  • B: Errado



Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os itens que se seguem.

Depreende-se do texto que a reestruturação da produção industrial e a supressão do valor laboral representam, para a sociedade, consequências negativas da adoção do modelo econômico de produção capitalista.
  • A: Certo
  • B: Errado

Tempo é dinheiro
O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século V I I I por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação.
Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154)
Atente para as seguintes orações:
1. Os portugueses apresentaram um relógio mecânico.

2. O relógio mecânico apresentado pelos portugueses encantou os chineses.

3. Os chineses não imaginavam os efeitos advindos do relógio mecânico dos portugueses.
Essas orações estão coerente e adequadamente articuladas num único período em:
  • A: Sem imaginar os efeitos que adviriam do relógio mecânico que foi apresentado pelos portugueses, os chineses encantaram-se com ele.
  • B: Ao relógio mecânico apresentado pelos portugueses, os chineses se encantaram, a despeito de não imaginarem quais efeitos lhes adviessem.
  • C: Ao apresentarem um relógio mecânico, de cujo encantamento se tomaram os chineses, não sabiam estes os efeitos que adviriam dessa invenção.
  • D: Os efeitos advindos do relógio mecânico apresentado pelos portugueses, não imaginados pelos chineses, ainda assim haveriam de encantá-los
  • E: O relógio mecânico apresentado pelos portugueses, encantou os chineses, ainda que não suspeitassem de que tais efeitos acabariam por lhes advir.

Tempo é dinheiro
O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século V I I I por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação.
Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154)
A correção do segmento dado é preservada caso se substitua o elemento sublinhado pelo que está entre parênteses no seguinte caso:

 
  • A: Os chineses inventaram o primeiro relógio mecânico de que se tem notícia (de cujo se sabe).
  • B: Os missionários portugueses introduziram na China seu relógio mecânico (deram origem à China).
  • C: Os relógios europeus foram um estímulo à meditação dos chineses (impulso da).
  • D: Jamais lhes ocorreu a ideia de tirar outro proveito daquele artefato (se apresentou a eles).
  • E: O ritmo que o relógio impôs aos negócios mantém-se até hoje.(subordinou dos).


Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os itens que se seguem.

De acordo com o texto, o quadro de concentração de renda, de precarização das relações de trabalho e de falta de direitos básicos como educação, saúde e moradia é resultado da negligência estatal com relação às necessidades da população.
  • A: Certo
  • B: Errado

Tempo é dinheiro
O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre uma roda - foi inventado no século V I I I por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação.
Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154)
Há adequada transposição de uma voz verbal para outra e plena observância da concordância verbal em:
  • A: Coube aos chineses inventar o primeiro relógio mecânico / Aos chineses couberam ter inventado o primeiro relógio mecânico.
  • B: No artefato chinês, o escoamento das águas movia uma roda / O escoamento das águas, no artefato chinês, haviam de mover uma roda.
  • C: Aos chineses deslumbrou o componente poético do relógio português / Com o relógio português, deslumbraram aos chineses seu componente poético
  • D: Ao longo dos séculos, o relógio acabou subordinando os homens ao seu ritmo / Os homens acabaram sendo subordinados, ao longo dos séculos, ao ritmo do relógio.
  • E: O proveito que é tirado de certas invenções nem sempre beneficia a todos / Nem todos tiram de certas invenções o proveito que os beneficiariam


Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue os itens a seguir.
A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (linha 7) preservaria os sentidos e a correção gramatical do texto.
  • A: Certo
  • B: Errado


Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue os itens a seguir.
As formas ‘Xô’ e ‘Vâmu’, na linha 5, são marcas de oralidade e reproduzem a informalidade da fala do condutor do carro de boi.
  • A: Certo
  • B: Errado

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