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Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.




Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item que se segue.
No período em que ocorrem, as formações vocabulares “ba-be-bi-bo-bu” (linha 5) e “la-le-li-lo-lu” (linha 5) designam qualidades de “memorização”.


  • A: Certo
  • B: Errado

Todos chegarão lá
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir. Não quer dizer que a maioria desses macróbios1 seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias2 (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
1 macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
2 ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público
De acordo com o texto,
  • A: será impossível, em 2030, suprir a demanda dos idosos por antidepressivos, estimulantes e produtosgeriátricos.
  • B: os vizinhos do bairro do Leblon são idosos, ainda profissionalmente ativos, que praticam esportes com amigos e netos.
  • C: as críticas feitas aos jovens são inaceitáveis, pois o entusiasmo da juventude justifica atitudes de todaespécie.
  • D: os idosos do Baixo Vovô, avessos ao sedentarismo, comportam-se diferentemente dos idosos que tomavam sol nos parquinhos.
  • E: as bandas de rock atuais optaram, irreverentemente, por substituir músicos jovens, esbeltos e bonitos por músicos idosos, gordos e tatuados.




Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.




Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item que se segue.
A expressão “Esse movimento dinâmico” (linha 47) refere-se diretamente ao processo descrito no último período do parágrafo anterior.


  • A: Certo
  • B: Errado




Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.





Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item que se segue.
A expressão “Esse movimento dinâmico” (linha 47) refere-se diretamente ao processo descrito no último período do parágrafo anterior.


  • A: Certo
  • B: Errado




Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.




Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item que se segue.
O autor emprega, no terceiro parágrafo, expressões de caráter ordenador que fazem referência ao próprio texto.


  • A: Certo
  • B: Errado




Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.




Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item que se segue.
Para o autor, a aprendizagem da técnica da escrita deve ser dissociada da concepção de mundo do alfabetizando.


  • A: Certo
  • B: Errado




Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.




Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item que se segue.
Considerando-se a concepção de leitura expressa pelo autor, é correto afirmar que só quem consegue ler previamente o mundo é capaz de aprender a ler bem as palavras.


  • A: Certo
  • B: Errado

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica. ISTOÉ: A que se deve essa mudança? Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.) 
Considerando a expressão destacada no trecho selecionado do texto, assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, o pronome e sua colocação aplicados em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: Chalub defende que tanto pacientes quanto médicos estão confundindo tristeza... (a estão confundindo)
  • B: Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos... (são os que menos receitam--lhes)
  • C: ... porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças... (para a reconhecer)
  • D: ... é transformar um sentimento normal... (é lhe transformar)
  • E: ... achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana... (vai corrigir-lhe)




Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez Editores, 1989, p. 9.





Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item que se segue.

A tarefa criadora do alfabetizador, de acordo com o texto, é aspecto central da alfabetização.


  • A: Certo
  • B: Errado

O sinal indicativo de crase está empregado corretamente nas duas ocorrências na alternativa:
  • A: Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertidamente, tristeza à depressão.
  • B: As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam à pílula da felicidade.
  • C: À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
  • D: À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da realização de exames acurados.
  • E: Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pessoas à serem tratadas de depressão.

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